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Queda de braço entre frigoríficos e produtores trava preço do boi gordo no país

Enquanto pecuaristas apostam na alta da arroba nos próximos dias, indústria evita pagar mais pela arroba e opera com animais já adquiridos

 

O preço do boi gordo continuou travado nas principais praças pecuárias do país nesta quarta-feira (31/7), situação observada há mais de uma semana diante da queda de braço entre frigoríficos e pecuaristas por melhores preços em suas negociações.

Imagem de exemplo

De acordo com levantamento da Scort Consultoria, o preço bruto do boi gordo ficou em R$ 227 por arroba a prazo em Barretos (SP) e Araçatuba (SP), mesmo valor do dia anterior. As duas regiões são consideradas referência para São Paulo.

Em boletim diário, a consultoria Agrifatto avalia que o desempenho melhor que o esperado para as vendas no atacado no final deste mês eleva as expectativas do setor com uma potencial alta dos preços no mercado a partir de agosto.

“Os frigoríficos estão aumentando a pressão para reduzir os preços do boi gordo, no entanto, as tentativas não conseguem ter efetividade”, afirma a consultoria. Em média, as escalas de abate no país encontram-se próximas de nove dias. O número indica o período que a indústria pode operar sem adquirir novos animais.

Em seu último boletim sobre o mercado pecuário, o Cepea destaca que os frigoríficos seguem preenchendo boa parte das escalas com animais já contratados enquanto pecuaristas seguem firmes nos pedidos de preços maiores.

Fonte: GloboRural

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