Agronegócio mantém força na economia, na política e na cultura, mas questões ambientais e sociais são entraves.
Um dos setores mais dinâmicos da economia do Brasil, o agronegócio impulsiona o crescimento econômico e populacional de alguns estados e movimenta indústria, comércio e construção civil. Mas ainda convive com obstáculos como o descumprimento de regras ambientais e trabalhistas por parte do setor e desafios de logística no país.
O setor é tema de uma série de reportagens que a Folha lançou nesta semana, batizada de “O Poder do Agro”. A atividade tem hoje peso relevante na economia (a produção em 2023 deve superar R$ 1,2 trilhão), na política (a bancada ruralista se consolida como uma das mais fortes do Congresso) e na cultura.
A série também trata das controvérsias no agronegócio. Ruralistas afirmam que uma minoria age na ilegalidade, mas o agro ainda é responsável por grande parte do desmatamento no país e é o principal alvo de fiscalizações sobre a prática de trabalho análogo à escravidão. Também persiste a fragilidade dos pequenos produtores —que respondem por só 23% das terras agrícolas no país.
Em meio a um cenário em que as exportações do agronegócio são decisivas para a balança comercial do país, novos negócios estão sob risco ante novas diretrizes de atores como a União Europeia —que têm aumentado o rigor contra a degradação ambiental nas cadeias produtivas.
O Café da Manhã desta quarta-feira (12) fala sobre a série “O Poder do Agro”. Os repórteres Mauro Zafalon e Fernando Canzian explicam o que o setor representa na economia hoje e analisam problemas ligados a ele.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Carolina Moraes, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Raphael Concli.
Fonte: Folha de São Paulo