Ministério da Agricultura leva sistema crítico para a nuvem

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está em processo de eliminação de 37 mini datacenters para investir na nuvem por mais eficiência e escalabilidade, contou o diretor de TI, Bruno Rebello, ao participar do AWS Transformation Day, realizado nesta quinta-feira, 02/06.

A opção pelo uso da computação em nuvem já era estratégica para a vida profissional do executivo. Antes à frente da TI da ENAP – Escola Nacional de Administração Pública – reestruturou a tecnologia. “O serviço anterior falhava e um rato tirou tudo do ar no datacenter on premises. A marca da ENAP ficou arranhada. Fizemos a virada e apostamos na nuvem. Erramos em alguns passos? Erramos, mas corrigimos. Hoje a ENAP tem mais de 100 cursos disponíveis, escalabilidade e recuperou a sua reputação”, contou Rebello.

No Ministério da Agricultura, o diretor de TI levou um sistema crítico – o Sistema Eletrônico de Informações (SEI), considerado o coração da comunicação da pasta – para a nuvem. “Também tivemos altos e baixos. Primeiro achamos que trocar o banco de dados open source por um proprietário iria resolver parte dos problemas. Não resolveu. O problema persistiu e parecia insolúvel. Buscamos então parceiros como a EDS e a AWS para superar os problemas de lentidão, instabilidade e indexação de informações. Foi feita uma nova arquitetura e, hoje, nosso sistema é eficiente e escalável”, contou.

Bruno Rebello fez uma analogia importante: a transformação digital traz transtornos igual a uma construção civil. “Os problemas são inúmeros. O meu conselho é: gestor de TI não seja um lobo solitário. Mobilize a equipe, não apenas de TI, mas o alto escalão. Eficiência e performance trazem ganho para todos”, pontuou.

Para o diretor de TI do Ministério da Agricultura, a migração para a nuvem tem de ser definida pelo que se quer alcançar. “A nuvem não vai dar certo simplesmente porque a aplicação foi para a nuvem e tudo se resolverá. Não há mágica. Muitas vezes é preciso reescrever a aplicação. A tecnologia não é um fim nela mesmo”, completou.

Fonte: Convergência Digital

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