Banco do Brasil libera mais R$ 1 bilhão para aquisição de maquinário agrícola
De acordo com o site Valor Econômico, o Banco do Brasil informou na tarde desta quarta-feira a liberação de R$ 1 bilhão a mais para as linhas de crédito rural para o financiamento de máquinas agrícolas. Os juros para a contratação das linhas será de 7,5% ao ano, com prazo de até seis anos para quitação.
Nos quatro primeiros meses da safra 2020/21, segundo o Valor, a instituição financeira já disponibilizou R$ 9,1 bilhões para operações na área do agronegócio, o que representa 27% a mais do que no mesmo período de 2019.
O anúncio da liberação da quantia extra pelo Banco do Brasil vem como uma forma de complementação dos montantes disponíveis para investimentos no setor, já que recentemente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) suspendeu a contratação de novos financiamentos pelo Moderfrota. Esta era a principal linha de crédito para financiamento de maquinário agrícola fomentada por verbas federais.
Desempenho das pequenas indústrias bate recorde no terceiro trimestre (Agencia Brasil)
A reabertura da economia trouxe reflexos positivos para as indústrias de menor porte. Segundo pesquisa divulgada hoje (11) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice de desempenho da pequena indústria encerrou o terceiro trimestre no melhor nível desde a criação, em 2012. O indicador fechou o trimestre passado em 52,3 pontos, com alta expressiva em relação aos 41,3 pontos registrados no fim de julho.
O índice de desempenho serve como aproximação para medir a produção das pequenas indústrias. Em abril, no mês seguinte ao início da pandemia de covid-19, o indicador tinha chegado ao nível mais baixo da série histórica, atingindo 27,1 pontos.
A pesquisa também constatou melhora na contabilidade das indústrias de menor porte, depois de um início de ano com impacto da crise gerada pelo novo coronavírus. O índice de situação financeira alcançou 41,9 pontos no terceiro trimestre, alta de 8,7 pontos em relação ao fim do segundo trimestre. O indicador está no melhor nível desde o último trimestre de 2013.
Problemas
A pesquisa também mediu os principais problemas das pequenas indústrias. O encarecimento do dólar, que se refletiu em maiores preços no atacado, e a escassez de várias matérias-primas provocaram uma mudança nas principais reclamações dos empresários.
A falta ou o alto custo de insumos foi citada como a principal preocupação no terceiro trimestre por 60,1% das indústrias de transformação e por 40,5% das indústrias ligadas à construção. Nas indústrias extrativas, a maior dificuldade relatada foi a falta ou o alto custo da energia, por 33,3% dos empresários do setor. No segundo trimestre, a alta carga tributária era considerada o maior problema em todos os segmentos.
Confiança
Os indicadores de confiança e de perspectivas das pequenas empresas industriais oscilaram levemente para baixo em outubro. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) fechou o mês passado em 59,5 pontos, com recuo de 0,2 ponto. Essa foi a primeira queda observada em cinco meses. O valor ainda está abaixo dos 63 pontos registrados nos primeiros meses do ano, antes do início da pandemia. Índices acima de 50 pontos indicam confiança para os próximos meses.
O índice de perspectiva fechou outubro em 52,4 pontos, com recuo de 0,6 ponto. Apesar da oscilação negativa, o otimismo se mantém entre os empresários da pequena indústria. Diferentemente do Icei, que mede a intenção do empresário em aumentar ou diminuir a produção, o índice de perspectivas mede as expectativas em relação à economia.
Fonte: NotíciasAgrícolas/Valor/AgBrasil