Aumento Dos Impostos Será Inevitável E Chegará No Agro, Dizem Economistas Ouvidos Pelo NA.

“De uma forma ou de outra, o produtor rural irá pagar a conta gerada pela pandemia”, essa é a conclusão que os economistas-chefe Antonio da Luz (Farsul) e Roberto Padovani (Banco BV) chegaram ao serem entrevistados pelos jornalistas Aleksander Horta e João Batista Olivi, do site Notícias Agrícolas.

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A conclusão, que pode alarmar o setor, tem como fundamento o aumento da dívida pública durante o período de quarentena e isolamento social em decorrência do vírus Sars-Cov2 (agente causador do Covid-19). Com as restrições como forma de combate ao vírus, o governo federal precisou liberar recursos sociais que mantiveram as finanças de milhões de brasileiros.

No entanto, o aumento dos gastos do cofre público tiveram como consequência o maior risco de inflação e de dominância fiscal (que é a geração de papéis-moeda para a manutenção de pagamentos estatais).  Já conhecido na história do Brasil, esse ciclo leva a cenários de crise fiscal, que por consequência espanta investidores do país.

O que parece ser um cenário inevitável, no entanto, possui solução segundo os economistas. Duas atitudes precisam ser tomadas o mais breve possível: diminuir os gastos públicos e aumentar a arrecadação de impostos. É neste segundo ponto que todos os cidadãos brasileiros, incluindo os produtores rurais, serão onerados.

” O remédio será mais amargo conforme a demora de se tomar as decisões”, alerta da Luz. “O caminho da solução passa pelas reformas”, aponta Padovani. “Temos de ter a coragem de privatizar, para tornar o Estado mais leve,através da reforma administrativa, urgente”.

Já as consequencias negativas da 2a. onda do Covid na economia não trazem grandes preocupações para os econonistas.Para ambos, a prioridade é a reforma fiscal, para gerar receita ao enfraquecido caixa do Governo. Mas, no fim, haverá necessidade de se lançar algum tipo de imposto, enquanto se reduz o tamanho do Estado.

–“A sociedade precisa repensar o tamanho do Estado que cabe em seu bolso”, finalizou Antonio da Luz.

Fonte: Notícias Agrícolas

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