Insumos da indústria de alimentos ficam mais caros

Levantamento feito pela ABIA mediu alta nos preços de 9 produtos de setembro de 2020 a setembro de 2021.

Um levantamento feito pela Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos) mostra alta nos preços das commodities agrícolas de setembro de 2020 a setembro de 2021. No topo da lista está o café, com alta de 84%, e o açúcar, que subiu 64%.

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Para o consumidor final esta alta nos insumos da indústria de alimentos pode chegar a 20%, segundo a associação.

A Abia mediu 9 produtos e fez o comparativo de quanto custavam em setembro de 2020 e quanto estavam custando em setembro de 2021. Dos itens pesquisados, além do café e açúcar, outros 7 apresentaram crescimento expressivo: milho (+64%), trigo (+40%), óleo de soja (+33%), soja (+24%) e leite (+12%). Outros 2 produtos tiverem alta, mas em menor valor: arroz (5%) e cacau (4%).

Ao Poder360, o presidente executivo da Abia, João Dornellas, explicou que essa disparidade na alta de um produto em relação ao outro é motivado pela safra.

“A demanda está aquecida se você consegue suprir a oferta. Uma oferta boa com uma boa safra o preço não sobe tanto. Ele afeta mais onde você tem uma safra pequena“, afirmou.

Já o principal fator para os produtos estarem com uma alta expressiva no valor é o desequilíbrio mundial entre oferta e procura. “Há um desequilíbrio entre oferta e procura. A procura está muito alta mundialmente“, disse Dornellas.

Além do desiquilíbrio, há outros fatores que impactam no crescimento dos preços desses insumos: a alta do dólar, energia e combustíveis, e a mudança climática.

Fonte: Poder360

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